Ao que tudo indica, ao menos até que se prove em contrário, toda a brincadeira da nossa existência começou com uma grande explosão, da qual tudo saiu e continua em franca expansão, determinando universos e multiversos ainda a descobrirmos.
A este fato chamamos de “Big Bang”, sobre o qual não temos meios nem elementos para determinar a sua causa. Tudo o que podemos entender através dos estudos da física e com as reflexões da filosofia nos limitam no tempo egresso até este ponto. Nada antes pode sequer ser imaginado.
Crenças a parte e como a discussão aqui não vai no sentido de tentar determinar a causa nem a consequência macro do universo, vamos focar na ideia de que tudo se originou deste big bang e que a energia necessária à vida continua sendo alimentada pelo nosso astro rei, o sol. Sabemos que toda a existência de vida sobre a terra depende essencialmente da energia emanada diariamente pelo sol. Dele as plantas retiram a fotossíntese que se converte em energia concentrada em todo o seu corpo.
Uma vez consumidas pelos animais transferem essa energia para os seus organismos através de um fabuloso processo físico químico do sistema mitocondrial. Além disso, recebemos vitaminas essenciais diretamente do sol, como por exemplo a vitamina D, que fortifica o nosso sistema ósseo. Da mesma forma, é o sol, através do sistema de aquecimento, que provoca o efeito evaporação>condensação>precipitação, que cria o ciclo das águas das quais podemos retirar a energia elétrica. Do mesmo efeito de aquecimento surgem os ventos dos quais retiramos a energia eólica e ou diretamente dos raios solares com nossas placas fotovoltaicas. Enfim, existimos e dependemos do sol para existir. Sem ele, sem vida.
Desta forma a nossa existência e a existência da economia seguem o mesmo padrão, com uma explosão inicial que provoca efeitos em cadeia propiciando o surgimento de fatores que provocam e demandam mais energia, que por conseguinte propiciam o surgimento de novos fatores e assim por diante determinando um crescimento contínuo em todo o sistema.
Muitos cientistas demandaram muita energia gastando muito de seus neurônios tentando se contrapor a este efeito de expansão econômica na terra, pois segundo eles, as leis da física não permitiriam funcionar num planeta limitado um sistema ilimitado de oportunidades. Não sei se foi o primeiro, mas talvez o mais brilhante deles foi Charles Darwin, que demonstrou através de cálculos matemáticos que seria impossível uma escalada econômica na mesma proporção do crescimento demográfico. A Terra tem limites, portanto chegaria o dia em que o número de pessoas ocuparia muito espaço, e as áreas agricultáveis do planeta seriam exauridas. O que o brilhante cientista não foi capaz de prever foi a capacidade humana de evoluir e progredir em suas tecnologias, que no mesmo efeito de expansão do universo e da economia vem expandindo a sua capacidade de produção.
Enfim, tudo isto estou escrevendo apenas para lhe chamar a atenção sobre um único fato. Não há vida sem energia, já vimos isto, mas qual é a energia que alimenta a economia? Seria o sol que favorece a agricultura? Sim também, pois sem ele nada existe, mas existe uma energia específica que determina a vida econômica na terra. Uma energia que nos leva à prosperidade, que determina a produção e o seu efeito de expansão em cadeia. Esta energia é alimentada pela esperança, fonte de tudo o que existe para a vida humana. Esta energia se chama atitude empreendedora. O caminho existe. O caminho é ASSOCIAR. Vamos trilhar.
O autor Gilmar Denck é empresário com 30 anos de experiência em associativismo, formado em Filosofia e Administração
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