Gilmar Denck
Certamente, a cooperação entre empresários é fundamental para o surgimento e a manutenção do sistema de negativação. Essa colaboração é também a pedra angular das associações comerciais, que se baseiam na força coletiva para promover um ambiente de negócios justo e eficiente. No entanto, quando o sistema é manipulado para servir a interesses pessoais, isso pode corroer a confiança e o propósito associativo, prejudicando a integridade do sistema como um todo.
A força de um sistema de negativação de inadimplentes, não está nos dados, mas na operação conjunta e eficiente. É a união dos empresários, em esforços persistentes, que dá vida à associação comercial, tão influente.
Eles se juntam, compartilham informações, criam conexões, formando um sistema robusto, de valor inquestionável. Mas quando usurpado por ganância, sem reflexões, o sistema associativo sofre, torna-se vulnerável.
A negativação surgiu da necessidade de cooperação, Da visão de que juntos, os negócios prosperam mais. Mas a usurpação por interesses, sem moderação, ameaça o sistema, trazendo consequências fatais.
O capital, como o sistema, depende da confiança mútua, da troca justa e do benefício compartilhado. Mas quando o individual se sobrepõe à visão comum, o valor se perde, o sistema é desvalorizado.
Assim, a força do sistema associativo está na união, na capacidade de servir ao coletivo, não ao individual. Quando essa essência é preservada, há então, um mercado saudável, e oportunidades sem igual.
Portanto, é essencial que a integridade seja mantida, que os interesses pessoais não corrompam o sistema. Pois é na cooperação que a associação é fortalecida, e o mercado, em conjunto, encontra o seu dilema.
Agora, o sistema de negativação reflete essa dinâmica, onde a cooperação é a base, e a usurpação, a ameaça. Preservar o propósito associativo é a prática, para que o sistema não se desfaça.
Espero que este texto amplie a compreensão sobre a importância da cooperação empresarial e os riscos da usurpação individual no sistema de negativação e nas associações comerciais. Associar é o caminho.
O autor é empresário com 30 anos de experiência em associativismo. Formado em Filosofia e Administração.