Gilmar Denck
Vivemos em uma sociedade paradoxal, onde o progresso e os benefícios coexistem com desafios persistentes. Por um lado, temos acesso a tecnologias avançadas, educação e saúde melhoradas, além de uma riqueza de informações que nossos antepassados não poderiam imaginar. Por outro lado, enfrentamos problemas sociais, econômicos e ambientais que parecem insuperáveis.
A sociedade moderna oferece uma série de benefícios que melhoram significativamente a qualidade de vida das pessoas. Avanços na medicina permitem tratamentos e diagnósticos que salvam vidas, enquanto a tecnologia digital facilita a comunicação e o acesso à informação. A educação está mais acessível do que nunca, com oportunidades de aprendizado que transcendem fronteiras físicas.
No entanto, esses benefícios são ofuscados por uma série de problemas que persistem. Desigualdades sociais e econômicas continuam a dividir as comunidades, enquanto questões ambientais, como as mudanças climáticas, ameaçam nosso futuro coletivo. Muitos desses problemas poderiam ser mitigados ou até resolvidos se houvesse uma vontade coletiva e ação concertada por parte de órgãos governamentais e entidades privadas.
Para superar esses desafios, é essencial que órgãos e entidades se concentrem em suas missões fundamentais, em vez de se distraírem com ações superficiais que servem apenas para a aparência. Ações para fotos e para mostrar resultados a curto prazo muitas vezes mascaram a falta de progresso substancial. É hora de adotar uma abordagem mais autêntica e comprometida, onde os resultados são medidos não apenas em termos de visibilidade, mas pelo impacto real e positivo na vida das pessoas.
A sociedade tem o potencial de ser um lugar de grande prosperidade e bem-estar para todos. Para isso, é necessário que haja um compromisso genuíno com a resolução de problemas, priorizando ações efetivas e sustentáveis em vez de gestos simbólicos. Quando órgãos e entidades se dedicam verdadeiramente a suas missões, com transparência e responsabilidade, a sociedade como um todo se beneficia. É um caminho desafiador, mas é o único que leva a um futuro onde os benefícios da sociedade são compartilhados por todos.
O autor é empresário com 30 anos de experiência em associativismo, formado em Filosofia e Administração.