INADIMPLÊNCIA ACELERA NO MUNDO CORPORATIVO

Para entrar na lista de inadimplentes, uma empresa precisa ter ao menos um pagamento em atraso, seja com bancos, fornecedores, impostos ou até mesmo contas de serviços básicos como água e luz. Este é o pior cenário desde 2016, quando a Serasa Experian começou a registrar esses dados.

A amplitude desse problema é alarmante, representando um terço das 20,8 milhões de empresas do país, incluindo desde microempresas, frequentemente afetadas por altas taxas de juros, até grandes corporações que enfrentaram uma sucessão de crises bilionárias, como Americanas, Light, Oi, Grupo Petrópolis, 123milhas e Gol.

Não é surpresa que os pedidos de recuperação judicial aumentaram em 69% em 2023, de acordo com a Serasa. Diversos fatores contribuíram para esse recorde de inadimplência. Um deles, significativo, é a maior exigência dos bancos, que reduziram os recursos disponíveis e aumentaram as taxas para novos empréstimos.

A alta inadimplência impede a queda das taxas de juros. Com os prejuízos bancários aumentando, as taxas de empréstimos não diminuem – ou diminuem menos – mesmo com a taxa básica de juros (Selic) caindo.

Fonte: Veja

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