Gilmar Denck
De alguns meses para cá fomos tomados por um tema que permeia os debates: a inteligência artificial. O tema sobre o alcance, potencial e como funciona esta ferramenta passou a permear todos os ambientes. O mundo dos negócios não poderia ficar imune a ele. Discussões sobre o avanço ou a devida parada estratégica nos investimentos em inteligência artificial estão só começando. Evoluímos a um ponto no mínimo interessante com a economia baseada no livre mercado que fomenta a criatividade.
Tudo isto nos trouxe a este momento onde passamos a disputar algo mais que a atenção do consumidor. Vivemos sob o ambiente da economia da atenção, um conceito que se refere à crescente competição pela atenção das pessoas em um mundo cada vez mais conectado e repleto de informações.
Uma ideia onde atenção se tornou um recurso escasso e valioso, e que empresas, marcas e indivíduos precisam competir para capturar e manter a atenção dos consumidores.
Com isso, o marketing está cada vez mais importante, pois se tornou principal forma de chamar a atenção das pessoas. Mais do que nunca as empresas precisam criar conteúdo interessante e relevante para atrair a atenção do público, e também precisam ser criativas na forma como apresentam suas mensagens para se destacarem em meio a tantas outras informações. Também na forma como as pessoas consomem informações e se relacionam com a tecnologia.
Com tantas distrações e estímulos competindo por atenção, as pessoas precisam ser seletivas em relação ao que consomem e como usam seu tempo, a fim de evitar a sobrecarga de informações e a fadiga mental. A saúde do século depende da forma como vamos interagir com o mundo novo.
Modelos de cooperação serão sem dúvida um escape a está violenta forma de viver que a tecnologia que inicialmente nos facilitou e continua facilitando a vida, mas que na mesma velocidade que evolui pode estar nos matando. A reflexão também está apenas começando.
O autor é empresário com 30 anos de experiência em associativismo. Formado em Filosofia e Administração