Semana passada vimos a importância do lucro como a mola principal de toda a economia que nos permite viver em sociedade. Hoje vamos analisar juntos como enxergamos a economia, e por fim, qual o caminho seguir para enfrentar a miséria e a pobreza e trazer a prosperidade. Para tanto basta olhar atentamente para a conjuntura econômica nacional e perceber que, em maioria, população e empresários na maioria das vezes ficam esperando as famosas balas de prata, que podem vir do governo através de uma medida salvadora ou de algum guru criador de uma metodologia matadora.
Sabemos que o brasileiro é um povo empreendedor, mas temos dificuldades em entender o que é o empreendedorismo. Há quem se lance no maravilhoso mundo do empreender com sonhos, mas há também quem entre com devaneios. Sonhar é o primeiro passo, mas é necessário se preparar e planejar para desenvolver a esperança e acreditar no negócio e não ficar apenas na fé (a fé é que nos faz acreditar em balas de pratas e salvadores).
Assim, percebemos que muitos empreendimentos sucumbem logo no primeiro ano de existência e em maioria não duram os cinco primeiros anos. Em maioria também são pequenas e micro empresas, as quais detém a maior massa de empregos na nação. Preocupados com esta situação, governos e entidades buscam alternativas e mecanismos para melhorar o ambiente e preparar melhor o empresariado. Acreditando que um dos maiores problemas que levam ao insucesso, muitas entidades e governantes se lançaram em programas de consultorias nas diversas áreas da gestão.
Enquanto que entidades, de uma forma ou de outra, tentam influenciar os governantes em questões que atingem o meio empresarial. Talvez estejamos esquecendo que a economia, a mola propulsora de todo mecanismo empresarial, é formada pelo complexo todo social, ou seja, nossa vida é social e econômica e ambas são indissolúveis. Portanto, não há como tratar situações complexas com ações simplificadas e focadas apenas em uma direção.
Precisamos olhar o mercado e a economia em sua totalidade e entender que a empresa precisa caminhar em cinco eixos de forma equivalente entre todos eles. Se especializar na gestão traz resultados interessantes, se especializar no social como exemplo no modismo de tendência atual, o famoso ESG, melhora e muito a imagem e a força da marca. Mas isto basta? Não, absolutamente não.
A empresa, ou melhor, o empreendedor, independente de tamanho ou setor, precisa atuar com a mesma intensidade no eixo social que assegura sua imagem e sua responsabilidade ante a sociedade. Precisa atuar no estratégico que assegura os recursos e sua sobrevivência. Precisa atuar na cooperação que assegura perenidade ao negócio, além de oferecer significância existencial. Precisa atuar de forma cooperada para ampliar sua representatividade (largar mão de acreditar em representante) para influenciar as decisões governamentais. E por último precisa atuar de forma cooperada em ações que influenciem o comportamento do mercado. Esta é a saída e o caminho da prosperidade. O resto é apenas desespero de causa. O caminho existe. O caminho é ASSOCIAR. Vamos trilhar.
O autor Gilmar Denck é empresário com 30 anos de experiência em associativismo, formado em Filosofia e Administração.
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